Agronegócio
Renegociação de dívidas rurais em debate
Reunião entre CNA e BNDES em Brasília trouxe avanço nas discussões sobre o tema
Divulgação -
As negociações entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ajustar o Programa BNDES de Composição de Dívidas Rurais (BNDES Pro-CDD Agro) avançaram esta semana, durante reunião da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA.
Esta linha de crédito é repassada pelo BNDES aos bancos para permitir a quitação de dívidas de produtores com as instituições financeiras e os fornecedores de insumos.
“Os produtores rurais de todo o país podem fazer renegociação ou prorrogação de suas dívidas, utilizando uma linha do BNDES. Basta o produtor procurar uma instituição financeira para contratar a linha de crédito”, explicou o presidente da Comissão, Pedro Loyola.
Em setembro, a CNA se reuniu com representantes do banco no Rio de Janeiro e entregou um ofício com as principais demandas do setor. “Dentro das demandas solicitadas pela CNA, o banco aceitou a dívida de custeio contratada em 2017. Essa dívida estava fora porque ainda estava em um período de carência e a regra não permitia que essas operações entrassem. Então, mesmo a dívida adimplente de custeio contratada até 2017 pode ser renegociada nessa linha do BNDES”, ressaltou Loyola.
Segundo Rômulo Bastos, gerente de Normas do BNDES, esse tipo de renegociação dá fôlego aos produtores. “O produtor rural pode juntar suas dívidas com bancos e fornecedores, pegar esse montante, quitar e ficar com uma dívida nova. Considerando as taxas, ele pagaria 11,5% ao ano, o que daria por volta de 1% ao mês, além de ter um prazo de 12 anos para pagar. Essa seria uma vantagem enorme para o produtor”, afirmou.
O Programa BNDES Pro-CDD Agro abriu no dia 18 de setembro e o prazo para adesão é até o dia 28 de dezembro deste ano.
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